Meu encontro com Corrie ten Boom durante a quarentena
Difícil acreditar que hoje é quinta-feira, quando ontem de manhã ainda era domingo. Impressionante a clausura neste tempo de tensão perante um inimigo invisível, que nos ameaça pegando carona nos amigos e familiares, nos aprisionando numa cronologia desordenada pela abstenção do convívio. Lá fora, enquanto algumas pessoas passeiam despreocupadas com suas crianças e seus cachorros, as autoridades sanitárias pedem encarecidamente para que fiquemos em casa. Inimigo invisível alarma a humanidade, escondendo milhares de corpos em caixões lacrados e impedindo que pessoas se despeçam com dignidade de seus entes amados. A despeito desse fato, muitos demonstram não aprender diante de tão terrível ensinamento.
Por aqui, a ansiedade, hóspede incômoda, incontrolada e inconsequente, faz-me ligar a TV e mudar os canais de forma ininterrupta e desatenta. Não satisfeita, faz-me replicar esse comportamento nocivo quando visualizo as postagens da minha rede social, além de impelir-me a devorar toda e qualquer substância a minha frente. Num dos raros momentos de racionalidade, peguei-me observando um relógio bem antigo que tiquetaqueava no compasso da minha inquietação. Aos poucos, a marcação incessante dos ponteiros passou a espetar cada sentimento já infectado que inflava minha mente. Aquela marcação foi deixando o horizonte do tempo menos poluído, abrindo espaço para enxergar um universo muito mais amplo que o meu próprio umbigo.
Foi desejando que a alma sedenta saísse de vez desse átimo que a limitação humana produz que coloquei a engrenagem da imaginação para funcionar. Mirei a estante, abri O Refúgio Secreto e vi Corrie ten Boom. Lá estava ela e cá estava eu, irmãs separadas por este misterioso rio do tempo. Mas ai! O que é o tempo neste período de isolamento? Foi então que reuni minha família e atravessei pelo portal da literatura. Soltei as amarras da angústia deste período de quarentena, e embarquei numa viagem rumo às virtudes cristãs que brilharam no passado de outras guerras.
Era uma manhã prateada, gélida e úmida no centro de Haarlem. Nos primeiros meses do ano, geralmente o clima fica assim na Holanda. Segurava com força a mãozinha fria de Elisa, enquanto ela, agitada, desejava permanecer andando sem rumo pela calçada. “Espere, minha filha!”, dizia eu com certa irritação. Bem à nossa frente, dois soldados da Gestapo nos encararam crispando os lábios. De repente, um parou bem ao lado da minha filha, nos presenteando com uma série de palavras incompreensíveis e molhando o ar com inúmeras gotículas de saliva. Pude sentir pelo menos uma respingar em meu nariz e, outra, em meu lábio superior. Odiei-me profundamente por ter esquecido nossas máscaras de proteção em casa, mas, em seguida, recordei que o coronavírus só poderia entrar nesse universo se eu mesma o trouxesse. Fiquei desesperada quando me dei conta de que o soldado só esbravejava, porque Elisa buscava de todas as maneiras tomar a sacola que ele segurava para balançar e balançar. Elisa gosta muito de sacolas, especialmente aquelas carregadas por transeuntes durante nossos passeios.
Providencialmente, do outro lado da rua, estava Corrie ten Boom que começou a gritar bem alto um nome qualquer, como se dirigindo a mim. O soldado nazista moveu o pescoço demonstrando grande indignação e logo compreendi que, Corrie só agia daquela forma, por testemunhar minha tensão e por desejar nos libertar daquele perigo iminente. Acenei de um jeito todo atrapalhado e a doce senhora caminhou ligeira para nos socorrer. Com um olhar singelo, Corrie deixou o Beje – a casa centenária onde abrigava a relojoaria da sua família -, e aproximou-se de nós.
— Olá, linda garotinha! – disse a simpática senhora robusta e de olhos miúdos inclinando-se em direção à Elisa. Corrie iluminou-nos com suas maneiras ternas e gentis e conseguiu o milagre de realizar contato visual com minha filha. Catatônica, observei Elisa que, finalmente, aquietava-se. Corrie, então, virou-se para mim e perguntou:
— Tudo bem, querida? Já nos conhecemos? Vejo somente faces repetidas dia após dia, mas das suas expressões, infelizmente, não consigo recordar.
Nesta altura, quando os dois soldados já se distanciavam, pude lhe responder:
— Olá, Dona Corrie. Ainda não nos conhecemos, quanta satisfação em lhe encontrar! Como tenho desejado poder conversar com a senhora! É bem provável que tenha notado que minha filha tem deficiência intelectual. Estou precisando muito de sua ajuda. Fiquei sabendo do seu belíssimo trabalho destinado às crianças com retardos mentais e há algum tempo desejei trazer Elisa para você ensiná-la com os dons que o Senhor lhe entregou. Por favor, como faço para colocar minha filha em uma de suas turmas dominicais?
— Oh, minha querida. São tempos muito difíceis. Bem, mas precisamos nos conhecer melhor. Noto que vocês são estrangeiras, certo? Onde está seu marido? Vocês já possuem cartões de racionamento? Mas por que estamos paradas aqui neste frio? Vamos, entrem! Conversaremos com calma dentro de casa. Betsie acabou de preparar um delicioso chá e creio que ainda temos umas fatias de pão para partilhar.
Expliquei para Dona Corrie que tínhamos acabado de chegar à Holanda, que meu marido provavelmente estava providenciando as impressões de nossos documentos e que seria um privilégio muito grande conhecer os aposentos do Beje e sentar-nos à mesa com ela e sua família, “mesmo que tomando um chá com duas folhas requentadas pela quadragésima oitava vez”, pensei. Após deixar fluir um pensamento tão leviano, senti-me profundamente constrangida. Em primeiro lugar, por criticar práticas tão propícias naquele estado de guerra, com infinitas perdas e tamanha escassez. Além disso, pelo coração ingrato, que sempre se esquece de glorificar ao Pai por tantas graças derramadas, numa geração que muito se sobra e pouco se valoriza.
Adentramos por aquela casa estreita e fomos saudados pelos funcionários e pelas centenas de tique-taques que espalhavam-se ao longo da loja e demais cômodos do Beje.
Fomos apresentadas ao “bom velho de Haarlem”, como todos chamavam O Sr. Casper ten Boom. Assim que nos viu, levantou-se de sua cadeira de trabalho e nos cumprimentou com palavras muito cordiais e afetuosas. Subimos alguns degraus até nos depararmos com a sala de jantar, o coração da casa para Corrie e sua família. Fiquei admirada com a mesa simples, mas arranjada com extrema delicadeza por Betsie, a irmã mais velha e também solteira de Corrie. Em seguida, contemplei a lareira de tijolos com a frase entalhada num azulejo: “Jesus é Vitorioso”.
Para minha agradável surpresa, Elisa permaneceu tranquilamente assentada à mesa sem demonstrar qualquer incômodo que a fizesse desorganizar seu comportamento. Minha pequena aceitou beber água no copo e ainda experimentou educadamente um microscópico pedaço de pão oferecido insistentemente por Betsie. Elisa na maior parte do tempo intercalava sons de suas canções preferidas. Corrie e Betsie batiam palmas com sincronia e sorriam animadas em resposta ao recital lírico de Elisa, enquanto eu, envergonhada, implorava para que minha filha cantasse mais baixo.
— Então, minha querida, parece que sua menina acalmou aqui dentro. Será que ela tem ficado agitada com o frio úmido da Holanda? De qual país vocês vieram mesmo?
— Viemos do Brasil.
— Ah sim, este país fica na América do Sul, certo? Mas eu já escutei falar que lá é muito quente, deve ser por isso então que sua menina fica mais inquieta em alguns momentos. Mas não posso negar que vejo nela muitas coisas a serem trabalhadas. Mesmo assim, fique tranquila, porque farei o possível para acompanhá-la semanalmente. Veja só, minha irmã, com fé, amor e esperança em Cristo, podemos sempre lançar sementes nos campos e ver as mais belas tulipas brotarem nas almas e nos corações de pessoas puras como Elisa!
Betsie concordou com as palavras de Corrie e eu só pude agradecer com a voz embargada, enquanto engolia mais um pouco daquela água quente e adocicada:
— Olha, vocês são pessoas maravilhosas, que exemplos de cristãos para a Igreja! Estando aqui, só posso aspirar pela Eternidade, quando todos se reunirão com os corpos glorificados ao redor de uma mesa muito mais perfeita e farta do que esta, conduzida pelo Nosso Senhor e Mestre.
As duas irmãs responderam glorificando a Deus e, em seguida, me fitaram curiosas. Então, Corrie soltou a pergunta:
— Onde vocês estão morando? Possuem alguma necessidade mais urgente em que possamos ajudá-los?
Recusei a oferta com um agradecimento, pois tratando-se do nosso caso, poderíamos ir e voltar todos os dias para nossa realidade. Com uma fisionomia de estranhamento, Corrie interpolou afirmando que, apesar de já estar hospedando alguns judeus naquela casa estreita, se precisássemos, poderiam nos abrigar em um dos aposentos de forma improvisada, até que pudéssemos arranjar um lugar para ficar.
— Estes judeus estão aqui hoje? – perguntei, desconversando. Corrie disse que sim e que certamente os conheceríamos na próxima semana, quando voltássemos para participar do culto semanal conduzido por seu irmão Willem.
Corrie e sua família mostravam a todos como servir a Deus, compadecendo e sacrificando-se para aliviar a dor do próximo, do estrangeiro, do pobre, desprezado, perseguido e marginalizado.
Nas semanas seguintes, vi Elisa e muitas outras crianças com deficiências intelectuais serem cuidadas com intensa ternura por Corrie ten Boom. Quantos ensinamentos ela deixou comigo por seu exemplo de vida e dedicação à obra de Cristo. Não bastasse sua habilidade na área da educação especial, Corrie falava em alemão e inglês, além de sua língua nativa. Tocava piano e comandava saraus musicais e literários com outros membros da família. Fiquei ainda mais surpresa ao saber que ela sozinha gerenciava financeiramente a relojoaria da sua família, ajudando seu amado pai na operação da loja. Esta notável cristã foi também reconhecida como a primeira mulher da Holanda a licenciar-se como fabricante de relógios.
Certo dia, ao visitarmos o Beje, fomos incitados a ficar para o jantar. Em meio a uma conversa descontraída e uma parca refeição elaborada por Betsie com muita criatividade e amor, a campainha tocou. Uma onda de temor invadiu o ambiente e todos os judeus que ali estavam, silenciosamente, passaram a carregar seus pratos e talheres, retirando-se apressadamente à casa anexa. Não sabíamos muito bem para onde os hóspedes estavam dirigindo-se, mas resolvemos os acompanhar, numa resposta imediata àquela ação ensaiada e coordenada.
Depois de um minuto e quarenta segundos, chegamos aos trancos e barrancos no quarto de Dona Corrie. Fiquei admirada ao ver aquelas criaturas amedrontadas atravessando por uma portinhola bem estreita na parte inferior da parede. Sem qualquer planejamento, colocamos Elisa para dentro, nossos pratos e talheres e, em seguida, entramos eu e meu marido. Junto com outros judeus, passamos cerca de uma hora dentro de um cubículo com menos de um metro de comprimento, sem poder nos mover, conversar ou respirar direito. A tensão era mais forte do que qualquer outra sensação jamais experimentada, pois ainda precisava controlar Elisa para que não começasse a cantarolar durante nossa permanência ali. O que pudemos fazer foi sussurrar orações em seu ouvido, rogando para a Providência livrar todos das garras da Gestapo e clamando que aquele tempo passasse o mais rápido possível. Uma situação de incerteza e tribulação que assolava a alma da natureza humana, superada momentaneamente naquele asilo secreto.
Passados alguns dias, após finalizar um de seus cultos semanais no Beje, Willem parecia aflito para nos dizer algo importante. Willem era teólogo, diretor de uma missão que abrigava judeus há anos e que conhecia bem os fundamentos destrutivos nazistas. Ao lado de Corrie, ele dirigiu-se para mim e meu esposo, enquanto acariciava a cabeça de Elisa:
— Meus irmãos, irei direto ao assunto. É com muito pesar que devo aconselhar-lhes a retornar para o país de vocês. Retornem, pois lá vocês ficarão em segurança. Vocês bem sabem dos males que esta onda ideológica terrível tem produzido na Europa, mas saibam que ela não aflige apenas os judeus. Trata-se de uma crença deliberada e fundamentalista. Esta crença tem propagado intensa repulsa pelos judeus, mas também por idosos, intelectuais, certas etnias estrangeiras e pelos vulneráveis de forma geral. Dentre os vulneráveis, estão as pessoas com vários tipos de deficiências (1). Vocês agora entendem o quanto é perigoso permanecerem por aqui? Creio que os cidadãos fracos do nosso país, com exceção dos judeus, contarão com maiores recursos para se protegerem, mas vocês são estrangeiros, é fato que correm enorme perigo permanecendo na Holanda neste momento de ocupação alemã.
Emocionada, puxei Elisa para perto de mim e antes de nos distanciarmos de volta daquela profusão histórica e temporal, despedimo-nos, carregando afeição ainda maior por Dona Corrie, que já se tornara um dos maiores exemplos de virtudes cristãs que havia conhecido. Deixamos saudações especiais à Betsie e ao bom velhinho, o Sr. ten Boom.
Mas mesmo tão distante no tempo e no espaço, prossegui acompanhando a saga corajosa de Corrie e de sua família durante todos os intermináveis meses que se seguiram à invasão da Alemanha nazista na Holanda. Dos estampidos de bombardeios no décimo dia de maio de 1940, até os anos subsequentes, foi admirável constatar o quanto Deus pode usar seus filhos em benefício do Seu Propósito Eterno.
Pela liderança de Corrie ten Boom, o Beje passou a ser conhecido pelo Grupo de Resistência Holandês como um dos centros mais estratégicos de refúgio e encaminhamento de judeus perseguidos. Como sempre, esta extraordinária família permaneceu auxiliando os necessitados e sacrificando suas próprias vidas por amor a Cristo e ao próximo.
Corrie pilotava sua bicicleta de rodas carecas pelas ruas escuras de Haarlem, juntamente com um de seus sobrinhos, a fim de cuidar dos amigos e outros desconhecidos judeus que se lhe apresentavam aos montes. Dona Corrie formou conexões para obter cartões de racionamentos à extensa rede de judeus que estavam sob seus cuidados, seja dentro do Beje, seja para os judeus espalhados entre as cidades vizinhas. Inúmeras ações foram empreendidas engenhosamente para garantir a segurança do povo judeu, além do esconderijo secreto no quarto de Corrie.
Todavia, em fevereiro de 1944, por meio de uma denúncia, a Gestapo invadiu o Beje e apreendeu o ancião Sr. ten Boom, juntamente com Betsie, Corrie, Willem e outros parentes e amigos como prisioneiros políticos. Contudo, todos os judeus abrigados no esconderijo secreto do quarto de Corrie se salvaram da batida nazista. Após meses de muito sofrimento na prisão, Corrie, seus irmãos e seu sobrinho foram levados aos campos de concentração na Europa.
Na atualidade, deparo-me com as cenas dos caminhões do exército italiano, que em comboio levam corpos de cidadãos às pressas para serem cremados bem longe dos seus familiares, devido à pandemia do coronavírus. Impossível não associar este fato ao sofrimento de Corrie e tantos outros parentes dos milhões de prisioneiros assassinados durante a Segunda Guerra Mundial. Adentrar em histórias de cristãos verdadeiros, como de Corrie ten Boom e seu núcleo familiar, é encontrar encorajamento em Cristo e não deixarmos as tribulações do presente nos paralisarem.
Corrie e Betsie sofreram lado a lado as tristezas e humilhações dos campos de concentração na Holanda e Alemanha. Passaram fome, foram sujeitas a trabalhos forçados, sendo também obrigadas a desfilarem nuas diversas vezes nas inspeções feitas pelos cruéis soldados nazistas. Mas apesar de todo o sofrimento, resistiram bravamente, anunciando em todo o tempo às demais prisioneiras o Verdadeiro Evangelho de Cristo Jesus, apontando sempre para a Redenção na Vida Eterna. Enquanto Corrie buscava proteger Betsie de maiores perigos, esta última tinha o espírito cada vez mais fortalecido e agradecia até pelas pulgas que inflamavam seu corpo com a febre tifóide. Betsie faleceu no Campo de Extermínio em Ravensbruck na Alemanha, dias antes de Corrie ser liberta. A irmã mais querida de Corrie também foi contada entre os milhões de mortos pelo domínio nazista, juntamente com seu pai, irmão e sobrinho, que também faleceram em decorrência de doenças adquiridas durante as privações do exílio.
Após o término da Segunda Guerra Mundial, Dona Corrie sobreviveu décadas contando seu testemunho e proclamando a Palavra de Deus pelo mundo inteiro.
No dia 15 de abril de 1983, Cornelia Johanna Arnolda ten Boom finalmente descansou, nos exatos noventa e um anos após seu nascimento. Chegará o grande dia, em que todas as cronologias, tribulações, eras, legados e vidas redimidas estarão unidos à ininterrupta sinfonia da Eternidade. Creio que lá existirá uma mesa enorme onde poderemos nos assentar com o Autor de toda História e tomaremos o vinho, comeremos o pão e quem sabe beberemos o melhor chá de ervas frescas com Corrie e Betsie? Espero ver Elisa conversar e cantar perfeitamente, sendo que palavras como deficiência, sofrimento, dor, morte, perseguição, coronavírus e maldade não mais existirão.
Até que isso se concretize, prossigamos olhando para Nosso Senhor Jesus Cristo, vivendo em Amor, fundamentados em Sua Palavra e confiantes na Esperança da Redenção. Lembrando também de umas das mais belas frases proferidas por Corrie ten Boom:
Para isso que o passado serve. Cada experiência que Deus nos concede, cada pessoa que passa por nossa vida, faz parte de nossa preparação para um futuro que somente Ele vê (2).
Sobre a autora
Marcelle Vieira Salles é casada, mãe e administradora de empresas. Congrega na Igreja Esperança de Belo Horizonte. Ama ler e escrever nas horas vagas.
Referências
(1) Pessoas com deficiências físicas e mentais: as vítimas “esquecidas” do nazismo. Matéria publicada pela BBC Brasil em 28/01/2017. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-38777464
(2) TEN BOOM, Corrie. SHERRILL, John e Elisabeth. O Refúgio Secreto. Tradução de Myrian Talitha Lins. 4ª Edição. Editora Betânia. Venda Nova, MG. 1978.
6 Comentários
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Dayseane Monteiro
Quanta riqueza, sensibilidade e ensinamentos. Obrigada Marcelle por dividir essa história conosco! Gratidão! 🌻
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Maíra Grossi
Amiga que delícia ler essa história de Corrida e poder desfrutar de seu dom para escrever. Linda história de um testemunho cristão que nos edifica a fé! Amei !
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Isabella
Graças a Deus por mulheres como Corri e você, Marcelle. Passado, presente e futuro que nos lembram o que é essencial.
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Maíra Grossi
Amiga que delícia de história! Você tem o dom da escrita, me levou a entrar no texto e participar dele de uma maneira prazerosa. Adorei conhecer esse lindo testemunho da Corrie. Parabéns!!
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blognofinaldascontas
Minha irmã, se eu já era apaixonada e admirada pela história de Corrie, fiquei mais ainda com essa viagem no tempo e essa visão tão intensa do choque de realidades. Obrigada por me conectar novamente com uma realidade que me constrange e provoca, mas acalenta a alma. Que talento incrível para a escrita você tem. Um beijo em vc e na Elisa